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terça-feira, 22 de junho de 2010

seção

uma curta seção de poesias só pra ver se alguem gosta assim talvez eu continue

Dos versos

Vinte versos a mais
Vinte versos a menos
Vinte versos ou um, tanto faz.
Vinte versos
Compondo
Supondo
Tais sentimentos
Fantasias, ou não.
Poesia nenhuma é feita em vão
E nas palavras embora vão
Revelam ocultos sentimentos e sentidos
Cravados ficam
Lá estavam
Lá hão de ficar.
Palavras de poesias
Assim como as estrelas
Nas escuras mentes de quem as lê
Vão brilhar
E o amar
Pelos corações
Vão espalhar.

o engano dos individuos modernos

As batidas vêm de longe,
E me atraem...
(Traindo-me!)
E satisfazem,
A quem nem sabem!
Somente batem!
E as batidas,
De onde batem?
Quem as ouve?
E todos temem!
De amor fingem!
São batidas.
Mutiladas.
São sexos.
São nexos.
Da solitária falsidade!
Que quer esconder o que
por si só esconde!
E nada, nada entre nada!
E finge que nada vê
Apenas senta-se em frete a TV
E fingem
Que dormem,
Porém sofrem!
E em frente a tantas mentiras,
Mentem!
E que a realidade não é assim
Não a querem
Mas já adotaram como vivem
Já acostumaram
Ser assim
É como morrer
E então eles morrem.

Depressão

Ainda que só, eu fique
Meus dias ainda serão noites
Minha vida será boemia
Ainda que eu me identifique
Meus sorrisos não serão contentes
Minha noite sempre será fria
Nada será como sonhei antes de nascer
Antes de acordar
Antes de amanhecer
Antes de me matar
Agora o que sobra é minha confusão
Minha real ilusão
Onde tento ficar
Onde tento pular
Mas aprendi
E tenho que ter os pés no chão
Se eu ainda quiser respirar.
Não quero que seja assim
Mas meus anos de silencio
Dobrarão em anos de agonia por estar só
Nunca amei a mim
E só nessa morta solidão
Percebi que existia
Percebi que vivia
Mas sem coesão
De não ter-te afagada em meu peito
E que só agora posso sentir
Que meu peito é um gelo sem o teu calor
O qual eu nunca pude tocar
Muito menos com ele sorrir
Por finalmente poder te amar
Mesmo incerto do que é amor.
E por venturas, o destino me desamparou
E aonde vou
Não poderá me acompanhar
Porem cancele teu desespero
E teu choro
Pois cá estou a te esperar
E a chuva que pende deste escuro céu
Não sabes sobre essa chuva
Que a muito pende de mim
Motivada pelo escuro mais denso
O qual meu coração agora é
Mas espero-te chegar
Meu sol!
Por enquanto
Meus dias ainda serão noites.

O gado povo

O povo anda
Anda e não pensa
O povo sofre
E a culpa do povo
O povo não tem voz
É fantoche quando mão invisível quer
O povo continua andando e não pára
Vai ao trabalho e produz
Paga imposto
Paga a luz
Paga para ter direito
E paga para esquecer
Paga a cachaça
E o futebol
O povo anda e foge do que ele mesmo pode mandar
O povo por não falar bem
Não se defende também
A pátria o povo não quer amar
O povo só que um lugar
Onde se possa plantar
O povo não sabe andar
Mas corre para a desordem
E deixa na mãos da elite
Porque a elite só sabe mandar

Sistema de cabresto

Sou indignado com a democracia, pois tal não passa de apenas uma monarquia moderna. Monarquia que só adere a tal sistema para não perder o poder. Pois desde que fora criada não deixou de oferecer vantagens somente a uma elite, a uma nobreza.
Afinal é através de impostos que nós mantemos as suas casas, os seus negócios, e os seus poderes. É através do nosso voto que nós damos o cetro e a coroa para que tal nobreza moderna governe os bens públicos, e assim nos mantenha onde sempre estivemos como massa que só acredita em discursos, e não em ações.
Caso o contrario teríamos melhores atendimentos em hospitais e postos de saúde. Teríamos melhores condições nas escolas publicas, não sofreríamos com altas de preços e enormes juros.
Quem dera se o dinheiro não fosse rei, assim mesmo viveríamos em uma anarquia. Não do modo clássico que pensamos ser uma desordem, e sem em um modo justo de se viver, em um modo onde a organização política não seja mais uma luta entre classes, e sim um meio para qual se pretende apenas o melhor para um país, uma nação, uma espécie.
Esquecemos côo é bom viver sem ter com que se incomodar, viver sem ter brigas, viver sem ter que pensar em como tirar do outros para se ter mais.
Esquecemos que o modo de vida que temos hoje é uma balança, que quando um tem mais o outro tem muito menos, e sempre menos. Que quando um tem uma mesa farta, o outro tem uma extensão de lixo para procurar o que comer.
Esquecemos por culpa dos que vivem bem, e sempre estão de ternos, prontos para nos fazer alguma lavagem cerebral com algum tipo de ascensão social, ou melhor, ilusão social, de que tudo está bem. Mais não está. O mundo cada vez mais se apodrece porque ninguém consegue perceber que o verdadeiro poder e que a verdadeira mudança esta na mão de todos, e não dos intocáveis deputados, senadores, governadores, juízes e etc. só quando o povo ver que quem deveria ser os fantoches realmente deveria serem eles, é que o povo enxergará o tempo perdido de avanços.
O problema que a idiotice do povo os força a enxergar as miseras vantagens num sistema onde apenas banqueiros e empresários ganham!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Homenagem ao dia dos namorados

Hoje não farei critica ao mais um dia capitalista do dia dos namorados, primeiro: porque afinal eu sou capitalista e comunista ao mesmo tempo, tal como os chineses, aos poucos vejo vantagem em um sem ignorar o outro. E segundo: claro que é necessária uma data para a comemoração do amor entre os casais.
Hoje em dia cai no esquecimento a importância dos relacionamentos, da paixão que estabiliza qualquer homem, mulher, e de quebra ainda cria uma família. Não fosse pelo amor e pelas relações não teríamos criado a historia que o ser humano tem. Não teríamos família e a criação da sociedade como a conhecemos.
Sem tal sentimento, não teria graça a vida, seria apenas questão de trabalhar e reproduzir, seria uma perda total do sentido. Se não fosse o ímpeto de amar alguém, não lutaríamos pela vida, não seriamos a espécie que somos, arrisco em defender que não existiríamos, pelo menos não da forma em que estamos agora.
Argumento isso porque vivo isso a todo instante. Sei dizer o que ele é e todas minhas poesias, em todos os meus sonhos, e no infinito do olhar dela e no infinito do que existe em meu peito pelo o que eu sinto por ela. Por isso eu defendo todos os motivos que o capitalismo fala para vender, porque afinal, faz sentido, e por fim é verdade.
Amar é esquecer-se de todos os valores materiais, e mostrar a nossa pessoa amada, o quando a amamos, não pelo valor do presente, mas pelo valor que ela tem, que nos faz capaz de nos desapegar de qualquer acumulo de bem, ou qualquer coisa do mundo material.
Amor não tem medidas, mas tem significado e atos, deixe que sejam infinitos, e que não se limitem a apenas um dia, deixe que se estenda para a vida, porque dia dos namorados, é todo o segundo que se passa se ama e se é amado por aquela pessoa especial. Sendo que ela não precisa ter laços afetivos por ser parente, ela tem laços afetivos por que apenas ama o teu olhar.

demora

peço que me desculpem a demora nas postagens, mas ando estudando muito para o vestibular da UNB, porem prometo que farei o possivel para fazer minhas postagens regularmente... prometo que compensarei com mais brutas criticas possiveis, e também mais cronicas

terça-feira, 1 de junho de 2010

Renda per Capita não, sempre foi Renda per Tudo!

De que adianta falar em distribuição de renda? Se as pessoas sabem somente o efeito que causaria na sociedade, mas não enxergam o que isso significa no mundo físico, ou seja, fora das definições dos economistas!
As pessoas de menos vocábulos não sabem interpretar o que a distribuição de renda significa ou o que seria na pratica. Logo não conseguem efetivamente perceber a grande revolução que isso causaria nas vidas das pessoas que sempre trabalharam muito para o estado.
O que eu quero dizer com tudo isso? Eu posso explicar com um belo exemplo, este nosso Brasil, onde há a pior distribuição de renda e outro fator importantíssimo que irei comentar: o fato de todo trabalhador ser um servidor publico!
Ninguém consegue perceber que na verdade o tempo todo nós estamos produzindo riquezas para o estado, riquezas estas que nem ficam em nossas mãos e que nem são retornados em melhorias em nossa nação. Pois as maiorias dos brasileiros sabem que todo produto que compramos tem em seu valor uma porcentagem que corresponde ao imposto pago para a circulação e venda daquele produto, porém esquecem que esses impostos vão para o governo, o que aumenta muito a renda do país, isso sem contar os impostos já pagos por nossa parto, como IPTU, IPVA e por aí vai... Mas onde toda essa arrecadação vai parar? Em obras publicas super faturadas? Ou nem gastas são?
Por que não é possível ver provas concretas que, em algum canto do Brasil, o suor dos trabalhadores brasileiros está sendo gasto e respeitado corretamente! Não é possível ver escolas e hospitais funcionando da forma que foram planejados, não é possível ver estradas que não sejam queijos suíços, não é possível ver pessoas que tenham o seu pedaço de terá para produzir sustento, não é possível se orgulhar da segurança nas grandes cidades, muito menos de nossas instituições políticas.
Não é pouco chamar a população de palhaço, uma vez que estamos a todo tempo sustentando o espetáculo que acontece debaixo das lonas de circo aqui em Brasília. Enquanto o povo não tomar alguma iniciativa contra todas as manipulações (que os homens de terno possuem sobre os que têm a camisa manchada de óleo e suor) as risadas continuaram pelos corredores da câmara, pelo Planalto Central, por todo orgulho patriótico. Mas por enquanto, ser brasileiro é ser motivo de piada para os economistas que vêem a festa que Estado faz sobre a sua população, e continuam falando palavras que ninguém entende, e metáforas piores ainda! Porra! Porque na fala logo assim que é pra arregaçar: a merda do Estado força sua população através de impostos para continuar rico, enquanto a população não evolui, ao contrario, fica cada vez mais pobre, só para manter a nação. E se isso não tiver correção, a nação ficara cada vez mais corrupta, e cada vez mais o retorno do estado será raro, proporcionalmente com o desinteresse do povo brasileiro.