Páginas

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Livros ou telas?


A humanidade, quando começou a usar símbolos para representar a fala, e através de tais também conseguiu representar tudo o que a fala podia definir; e depois esses símbolos evoluíram em uma importância tornando-se a forma registrada do conhecimento que se tem sobre as coisas no mundo, talvez até mesmo além deste mundo.
Esses símbolos tiveram uma importância relevante, quando regularizados com normas e maneiras a serem registrados, como exemplo: textos. Foi com a melhor invenção do homem, que servia para guardá-los ou separar textos por assuntos que tinham alguma lógica de seqüência, o livro se tornou uma peça fundamental para o crescimento do conhecimento. Pois com ele sempre se tinha a base e o conhecimento passado registrado.
O que aflige alguns fãs desta invenção, que não tem data de nascimento e que perdurou durante todos esses séculos, é a novidade do mundo tecnológico: o e-book. A analogia que melhor posso fazer deste aparelho é que, o e-book está para os livros assim como o MP3 está para o mundo da musica, pois se pode ter uma biblioteca dentro de um e-book, assim como se pode ter uma discoteca dentro de um aparelho MP3.
A novidade não deixa somente quem gosta de ler os livros nervosos, mas principalmente os autores destes livros. Pois a lógica para a preocupação está no fato de que o aparelho pode baixar os livros da internet, até então pagando, mas o problema está na possibilidade de que futuramente, como aconteceu no mundo da musica, pode passar a ser de graça o que não incentiva ninguém a produzir algo.
E como um bom leitor que sou, pois não me arrisco a me chamar de escritor, venho defender a continuidade do livro normal, por ser a invenção mais perfeita do homem, e eis o por que:
1- Não quebra com facilidade.
2- Durabilidade que requer pouca manutenção.
3- eficiência e fácil manuseio.
4- não necessita de energia para funcionamento, a não ser uma fonte de luz; sol ou fogo.
5- e funciona em condições adversas.
Claro que não posso descartar o fato de que para a sua construção é necessária que alguma árvore seja derrubada. Mas o fato é que para a construção de um e-book também não é politicamente correto, pois como todo e bom produto industrializado, ele polui o mundo, tanto pelas emissões de gases nocivos na atmosfera, na fase da fabrica, quanto que pela sua embalagem e as sacolas plásticas utilizadas por quem o compra em um supermercado e o leva para casa.
E não descarto a hipótese de que na passagem por qualquer catástrofe mundial, os livros serão a ligação da humanidade com o passado. Meio fictício, mas não deixa de ser uma boa teoria que gostei de perceber no filme “O livro de Eli”, filme que deixo pra outra critica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário