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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Oriente Medio-Central de atenção!

É... Mesmo eu não sendo fã de Hugo Chávez, eu tenho que concordar com o discurso dele a respeito do que está acontecendo com a líbia, e a política a ser tomada a respeito, pois apesar de tudo é um assunto delicado de uma nação, e não se pode simplesmente pegar a OTAN e bombardear a casa de um ditador!
No contexto e os motivos são o seguinte: o ditador quer abafar a revolução e usa de seu exercito leal contra os rebeldes e civis manifestantes, a ONU acha um absurdo e prevê as atitudes tomadas como crimes contra a humanidade e decide intervir, e começa bombardeando a Líbia. Mas isso é apenas o que todos nós sabemos pelas informações que ganhamos e não informações que vivemos, ou seja, é só o teatro internacional.
Até agora não observei atitudes mais diplomáticas, ou discursos mais amenos como o de Chávez, se tem são poucos e não divulgados. Mas o caso é, porque não intervir primeiro com uma comissão de paz no país e negociar um exílio para o ditador?
Mas a pergunta que melhor pode ser aplicada a essas situações, porque de repente um estouro de revoluções do oriente médio, e o interesse internacional em cima disso, principalmente a intervenção na Líbia?
O que acontece nos bastidores desse teatro mundial é intrigante, e a falta de pronunciamentos é o que me deixa mais agoniado, não vejo tanta originalidade e personalidade nos discursos a respeito desse assunto, apenas vejo um texto decorado pelos lideres, com palavras milimétricas escolhidas para não dar margens a segundas interpretações.
Sei que o desfecho de toda essa trama não vai condizer com o teatro estabelecido, mas com o que os bastidores corporativos decidirem (decisão essa que garantirá para os próprios o maior lucro em cima da humanidade, sem levar em conta as vidas envolvidas, se o retorno tiver cifras que possam dar uma maior-valia em cima de cada uma delas). Não ficarei surpreso com novas informações e decisões tomadas de ultima hora. Agora tenho minhas teorias de o Kadafi ser o Saddam de outrora.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

de Fukushima a Angra dos Reis

Trem bala do Japão já funciona em menos de um semestre, enquanto o metrô de Brasília para toda manhã. A pista que foi rachada ao meio já está concertada, enquanto importantes rodovias do país ainda parecem um queijo suíço! Agora fico imaginando, lá, com toda essa eficiência, infra-estrutura e profissionais altamente capacitados ele ainda estão passando aperto com a nuvem radioativa dos reatores de Fukushima, e aqui no Brasil como será? Teríamos a mesma eficiência japonesa em Angra?
O Brasil já não tem capacidade para resolver problemas básicos de infra-estrutura, e atender da melhor forma sua população, mal o Estado está dando conta das construções de estádios e aeroportos para a Copa com toda a corrupção política! As reconstruções das áreas urbanas afetadas pelas enchentes e deslizamentos no litoral estão, sem duvidas, com editais comprados por empreiteiras acostumadas a comprar os políticos de todas as esferas. Imaginem meus leitores, como será o Brasil, com todo o seu sistema de corrupção, se deparar com uma explosão dos reatores em Angra dos Reis.
Seria mais um motivo para empreiteiras ganharem dinheiro comprando políticos, ou pior ganhando dinheiro para financiar campanhas políticas e permanecer o sistema viciado de propinas? Será que conseguiríamos de fato reter toda a radioatividade? Ou nessa tentativa, os materiais utilizados na operação serão superfaturados, e só descobriríamos que houve desvio de verba quando toda a população estiver condenada a conviver com hospitais lotados de casos de câncer e más formações de fetos, assim piorando o caos que já é a saúde publica. Acorda Brasil, teu país te protege mesmo?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Teoria do Não-Ser Humano

Hoje as pessoas querem tanto se defender, para não se machucarem, para não caírem em alguma armadilha do destino e se lamentarem o resto da vida. Evitam demonstrar os sentimentos, que são a essência do ser humano, para não serem vitimas da maldade do homem e todo o sistema em que se vive. As pessoas preferiram se adequarem ao que o mundo exige. Para entrar no padrão para ser como o outro, assim se protegendo de qualquer pancada que a vida dá, para viver o conforto das omissões e não dever satisfação a ninguém, nem a si mesmo.
As pessoas se conformam, então, com o seu eu, criando seus mundos, realidades, e jogos para viverem duas identidades, a primeira é a mascara que segue as regras e contribui para o jogo social capitalista, a segunda é o regulador, que brinca e maneja os sentimentos do ser humano, para criar o não-ser humano. É o regulador que cria os jogos invertendo os valores da essência e mistura nossos sentimentos com os valores que a sociedade obedece cegamente enquanto ela se empanturra de compras e propagandas todos os dias. É o regulador que nos corrompe criando os sentimentos de perversidade e de ganância, criando os monstros sociais dentro de cada um, alimentando-os com os restos que a sociedade garante como direito de cada um. O regulador excita-os, assim são maquinas, sem duvida, produtora eficaz do que ela mesma vai consumir, e ainda pagar por isso, assim é com este monstro que toda a sociedade se mantém. Enquanto o ser humano adormece ou é humilhado por toda a nossa auto-repressão.
Resumindo, nos dias de hoje, a ditadura é outra, ela é mais eficaz e complexa, a ditadura é pessoal, E lutar contra ela é a coisa mais difícil, pois não contamos com ajuda de ninguém, às vezes, nem de nos mesmos.
Mudar, o que mudar em nós para mudar o mundo? o que erramos? Onde criamos isso tudo para nós fechar e onde perdemos a ciência disso tudo? Talvez na mania que temos de querer ser melhor, e na vontade de sempre superar os limites, mas com isso acabamos criamos nossos próprios limites e caímos no conformismo de sempre estar atrás de algum lugar para servir, produzir, transportar, destruir, para depois consumir todo o nosso trabalho, enquanto os únicos que sabem como manejar todo o sistema de fazem nada e deixam o circo pegar fogo! Só há um caminho para todo o que fazemos! Destruir o mundo e a nós mesmos!

Burning money

Acham que eu vou perder oito horas da minha vida
Sem pensar
Produzir o que vou consumir
E ainda pagar

Preciso de um amor que me faça esquecer
Da mentira em viver livremente preso ao dinheiro
E achar que este papel pintado pode me comprar uma vida melhor
Ao que posso ter de graça no mundo que se sustentava
Querem me fazer acreditar que viver no sistema que destrói tudo
Caminha para um fim, e ainda me querem de fantoche
Agindo como as propagandas dizem que é bom
Querem me limitar numa ditadura silenciosa
Que me condena se eu não puder comprar
Querem dizer que eu sou louco por pensar
E que não-ser humano é a maquina perfeita de um sistema que se mata!

Perderam todos os sentimentos
E só nos fazem usa-los
Para achar o maior prazer no que posso ter
E me mostrar melhor que os mesmos

Me fazem aceitar que somos iguais
Mas diferentes de alguma forma
Me confundem para que eu aceite o que é confortável
Querem que eu pare de ser a minha essência
E seja a essência que não critica
Ou usarão minhas criticas para ser uma nova moda
Donde me farão dela consumir!

Ou me jogarão na cela do anonimato
Tirarão meu nome e a sociedade de mim
Dirão o quanto isso é antigo
Para que não aceitem o que é real
Quem ganha, paga para não perder!
Cansei da nova senzala mundial!
A nota rasgada é minha corrente quebrada!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Normal só dentro de casa

Hoje acordei, depois de ter um sonho no qual eu voava sobre todo o oceano e corria com meu cachorro. Fui ao banheiro, escovei os dentes, penteei meu cabelo, lavei meu rosto. Depois tomei meu café como todos os dias normais, como pessoas normais fazem. Mas só da porta pra dentro da minha casa.
Porque lá fora eu não consigo com as calçadas cheias de buraco, com os meio-fios que não me deixam atravessar. Com ônibus que possuem infra-estrutura para me levar passando em paradas longe de onde eu moro, subo ladeiras com esforço, e meu desodorante não agüenta, meu penteado se vai, mas chego a tempo se não parar pra descansar, me coloco sozinho no elevador, porque ninguém quer se levantar para ajudar.
Chegando próximo donde tenho que trabalhar, tem mais trechos ruins e lotados de pessoas para percorrer, sem contar algumas passagens que não têm calçadas e ando junto aos carros, foi em uma delas que minha vida mudou, e graças a essa mudança, essas passagens ficaram piores para mim.
Gostaria de me apresentar, mas é que uma agulha dos viciados perto do meu trabalho entrou na roda da minha cadeira e tenho que tira-la, se não me atrapalha na descida da ladeira de volta pra casa.



Tais pessoas que vivem hoje conosco na sociedade possuem diferenças, sejam elas na cor da pele, na religião que pratica, ou a deficiência física e não deixam de participar da sociedade como um todo. Fazendo parte e estando sujeitas também a mesma lavagem cerebral que a mídia faz, entrando no mundo consumista e sendo publico alvo de alguma campanha empresarial para a venda de algum produto.
Porém, dentro todos os sócios nessa sociedade, os deficientes são os que se sentem visivelmente diferentes, por causa das condições que a infra-estrutura urbana de algumas cidades. Algumas deles não servem nem para pessoas com estado físico normal, quem dera pessoas que precisam de cadeira de rodas para de locomover, ou muletas, ou que são cegas.
Em algumas partes do mundo o estado já deu conta de ajudar a essas pessoas, mas como país emergente que somos não temos nenhuma iniciativa por mudança, ou melhor, nossos representantes não trazem resultados eficientes, apenas amostras do que poderia dar certo, mas acabam sendo esquecidas com o tempo, assim como qualquer coisa. Resultado de que nos contentamos com pouco, mas logo acaba
Foi assim com os primeiros projetos para atender a população deficiente, foi assim com a reforma política do Brasil, e será também com a copa. Desculpa mas a verdade dói, não só na consciência, mas nos braços de todos os trabalhadores ignorante do Brasil, que perdem um terço da tua vida para pagar ao governo pra fazer nada.

De Real Só o Nome

Vejo nos jornais a grande noticia: Casamento Real, o casamento e o evento do século!
Peço por favor, caros leitores, que não se deixem guiar por besteiras da mídia! Primeiro que William e Kate nem pertencem a nossa realidade tropical brasileira! Segundo são pessoas, mulher e homem de dorme, come, vão ao banheiro como qualquer um e não são dotados de poderes sobrenaturais! Terceiro, o que o casamento deles pode resolver para um mundo perdido no consumismo desenfreado, nos problemas monstruosos feitos pelo antigo imperialismo britânico? Em que tal casamento “único na historia desta década” pode ajudar nos problemas de AIDS e fome da áfrica?
E ainda me pergunto por que jornais que poderiam estar informando muito mais sobre o que acontece ao mundo, perdem do seu tempo informando sobre esta “conto de fadas”! e ainda fico indignado com as pessoas perdendo o seu tempo vendo tais reportagens. Ninguém pensa que há algo sendo escondido, ou simplesmente o povo esqueceu que tem cabeça e pensa como a TV manda?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Talvez eu esteja errado, mas minha verdade é persistente

Pensar que eu poderia dizer a todos que eles podem pensar pode ter sido o começo da minha loucura. Eu poderia ter me incluído na sociedade e participado de todos os jogos de poder, aproveitar as coisas que eu sei e fazer da vida dos outros meu teatro.
Pensar que ser repugnante deixaria qualquer um arisco para debater comigo defendendo o conformismo das pessoas de viverem consumindo pensamentos mastigados didaticamente foi um erro meu! Ninguém defende o modo do não-ser humano, pois como não-ser humano, as pessoas são altamente programadas pela sociedade e bastantes conformadas, hoje, frente a qualquer nova verdade e idéias não as questionando ou refletindo-as, e às vezes as usam como meio de programar e conformar outras pessoas! Resumindo, são conformadas a serem conformadas!
Meu erro foi pensar que a humanidade, que tinha parado de correr atrás da razão para entender porque estamos aqui, gostaria de voltar a esta busca, e gostaria de voltar a ser humana, humana na sua essência de sentimentos e inteligência. Porém o não-ser humano já tem seus valores e razões definidos, que não passam os céus e nem estão além das fronteiras urbanas, são valores e razões que não passam da essência de um zumbi trabalhador que produz e consome o tempo todo, obedecendo ao que a sociedade manda na mídia, para não deixar de ser sócio!
O não-ser considera fracasso estar fora de todo o sistema social, é infelicidade não adquirir dividas e trabalhar para paga-las para ter mais dividas, é infelicidade não aspirar por algo que a sociedade diz que é preciso ter nas propagandas, é infelicidade não ter inspiração para crescer socialmente sobre os outros não-seres e subjugá-los com o poder do papel impresso por bancos.
É erro meu pensar que do não-ser possa nascer novamente o ser humano em toda a sua complexidade, é como pensar que a criatura pode se tornar em seu criador, já que o não-ser foi criado por todo o nosso sistema econômico. Seria milagre sair das grades da falsa liberdade que prendem os verdadeiros seres em jaulas de propagandas dentro dos zumbis modernos que vivem de forma automática todo o sistema, e o que só fazem é comprar, comprar e comprar.
É meu erro pensar que meu texto vai mudar o que você faz, o que você pense talvez mude por algum tempo, mas logo vira um novo produto ser anunciado na TV e tudo o que leu vai por água abaixo. E se não for apagado de sua memória, será apagado por milhões de idéias de mudança que surgiram na humanidade antes da minha, mas que foram engolidos pelo sistema, e agora o sustenta. Só tem uma diferença entre o que eu quero gritas para esses não-seres que nunca fora gritado. PENSEM SEU TOLOS, ACORDEM E VEJAM NO ESPELHO QUE VOCÊ NÃO É UMA MAQUINA, VEJAM QUE SUA FAMILIA NÃO ESTA DA MESMA FORMA DO QUE ANO PASSADO, E QUANTAS COISAS VOCÊ JÁ COMPROU E NÃO PASSOU DE UM ANO E VOCÊ JÁ TROCOU, QUANDO FOI QUE VOCÊ TEVE TODAS SUAS DIVIDAS PAGAS? ACORDA MEUS HUMANOS, PORQUE OS NÃO SERES SÃO ESCRAVOS!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

VEJA uma merda.

Desculpem-me os mais conservadores, mas to numa vontade de mandar um “foda-se” tão grande pra revista VEJA, e creio que a maior parte dos brasileiros que sabem ler concorda comigo a respeito disso. Porque primeiro: a VEJA não passa de um outdoor em páginas, o que já a torna quase um catálogo de anúncios e não uma revista que deva ser levada a sério. Segundo: já passou da hora do brasileiro perceber seu jeito tendencioso de manipular reportagens, focando de um lado e omitindo de outro.
Peço que atentem ao que digo, não estou atacando a jornalista nenhum, apenas uma critica dura a política da VEJA que se aproveita da influencia e respeito para conseguir fazer a imagem que quiser de quem quiser.
Não sou petista e como em outras postagens eu defendo o não-partidarismo, mas a consciência política. Mas nas ultimas eleições vi coisas que não via antes, um aumento elevado de reportagens que depreciavam a imagem do Partido dos Trabalhadores durante o período eleitoral, e nem um comentário a respeito dos partidos dos concorrentes do PT, a não ser quando se relatava dos quatro candidatos à presidência!
E não entendi nada quando vi uma edição especial lançada pela mesma revista em tom de cordialidade e respeito para com a nova presidente do Brasil!
Meus Deus, será que até os meios de comunicação e informação estão entrando no jogo da política? Eu digo que isso não é nenhuma novidade! E que toda essa manipulação e jogo de influência e de política é coisa velha, mas meu povo, acorda que isso já ta passando do descarado. Os artigos de opinião estão virando verdade absoluta agora!
Gente chega de engolir bobagens! Já basta que a televisão nos empurra garganta abaixo! Que as fontes alternativas de informações sejam confiáveis, ou que os leitores já saibam o risco que correm. Acorda Brasil! Liberdade de expressão sim, mas profissionalismo no trabalho jornalístico!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Realengo

Após muito pensar e calcular minhas palavras para não parecer estranho meus pensamentos e manter o respeito. Primeiramente quero começar prestando minha homenagem às famílias das vitimas de Realengo, sinto muito pela perda de grandes pessoas que tinham tudo para mudar o mundo! Estavam no melhor lugar para começar essa demanda. Desejo muita saúde aos feridos e uma boa recuperação, a eles e aos que sobreviveram, mas que carregaram este trauma na lembrança. E quero deixar claro, não estou defendendo ninguém!
Após o fato que deu um grande tapa na cara dos brasileiros, aproveito logo para dar um soco e acordar de vez nossa sociedade que já se acostumou aos tiroteios matinais nas favelas, às drogas diárias na esquina destruindo uma família de cada vez. Já que todos querem culpar alguém, vou começas as acusações.
No caso, não foi somente o Wellington Menezes que puxou o gatilho naquele dia. Foi toda a sociedade. Foi quem inventou as armas, foi quem vendeu as armas, quem o ajudou. O culpado é a rotina desta nossa sociedade programada, cheia de regras de comportamentos, de relações, do que é bom e mal, do que pode ser e o que não pode ser, de tudo isso que é inserido em nossa cabeça desde crianças, assim apagando desde cedo a humanidade dentro de nós, nós tirando a razão natural e o valor de um bom sentimento. No lugar insere a razão comum para a existência no sistema em que vivemos: que se baseia no consumo pela felicidade, no trabalho por papeis coloridos, e sentir tudo o que dizem que é bom sentir e repudiar tudo o que sai disso! Uma programação que nos domestica a uma vida de falsa liberdade!
Esta falda liberdade é o que nos remete aos maiores choques com a realidade, e que nos leva a dois caminhos, loucura, ou conformismo! E com essa falsa liberdade que achamos que podemos agir, ser quem a gente quer ser, e mesmo que isso não afete ninguém, as pessoas têm reações diferentes, e logo somos alvo de preconceitos, agressões orais e físicas, excluído socialmente, ou seja só se é livre da forma que a sociedade deixa ser! Como numa fazendo, se a ando onde quiser, mas dentro das cercas.
É todo esse arranjo social construído pelas poderosas corporações, que sempre saem lucrando com isso, que a sociedade é moldada. A exemplo são os estereótipos divulgados nos meios de comunicação, a manipulação de sentimentos e desejos dos publicitários sobre todos os consumidores, incitando neles o espírito de competição para trabalharem melhor, rendendo mais e comprando mais. Sobre isso constroem o desejo de submissão do próximo para o crescimento e firmação da potencialidade individual!
É nesta selva ilógica, onde vivemos em grupos, mas em nossos egoísmos, que perdemos os juízos atrás de papeis, que ninguém pensa que valem menos que a vida de alguém. É nesta selva ilógica que perdemos o sentido de toda a existência quando o choque com a realidade é dramática, e quando somos sensíveis demais e humanos demais para esconder nossos sentimentos.
É desta forma que a sociedade cria seus monstros! A culpa dos gatilhos puxados é de cada um que um dia sofreu ou praticou o preconceito, a culpa é do consumo que patrocina o domínio da criação de valores artificiais que moldam nossas ilusões de desejos, a culpa é dos políticos pela falta de valorização da saúde e da educação, fora a falta de ética e sua exagerada corrupção, a culpa é da nossa ignorância e da nossa falta de humanidade! Culpem a podridão humana que precisou de um tapa desses para acordar! Acorda brasil!

domingo, 3 de abril de 2011

sereis humano

Não vejo nos olhares por quem eu passo pela rua, aquela vontade de viver, só vejo aquele conformismo de viver por viver, e deixar que esta ação torne-se a razão para se estar no presente, a razão para nossos sentimentos, para tudo o que acontece conosco. é lindo e ao mesmo tempo repugnante essa vontade que querer achar a resposta pra tudo, e se conformar com a primeira encontrada.
não vemos mais julios cesares, não vemos napoleoes, não nos fascinamos com novos socrates que nos fazem pensar. estamos todos ocupados atendendo a nessecidades que criamos a pretexto de veder qualquer coisas, estamos ocupados trabalhando para comprar o que achamos que temos que ter, pois não se vive sem!
não encontro fora dos papeis dos livros a mesma sagacidade com a qual o escritor escreve, não vejo fora da midia a verdade bater na minha cara, e quando vejo, perco a voz.
não sinto a libertade de ser humano, e quando sinto, eu fico só! como se eu tivesse saido da caverna, eu quero gritar sobre o sol que esta lá fora, sei que vão me matar, e como humano não quero morrer, mas não quero deixa-los. sou um prisioneiro solto, mas que gosta de estar na prisão, chorando lagrimas de pena, vendo que todos também podem sair, mas insistem na caverna que esta presta a desmoronar!
não vejo sentido em povos que detem a mesma verdade, e só a praticam de forma diferente, se matarem por terra! se é por diferença de costume que eles não vivem num mesmo país, então porque o Brasil continua sendo um país das diferenças?
eu vejo a humanidade como crianças que pensam que estão fazendo do jeito certo! eu nos vejo como os primatas idiotas do futuro que morrem por papel!
eu vejo pessoas engolindo noticias, como os gregos engoliam os mitos... eu vejo com os olhos de quem sabe que ser humano, é realmente ser o que nasceu para ser.