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domingo, 3 de abril de 2011

sereis humano

Não vejo nos olhares por quem eu passo pela rua, aquela vontade de viver, só vejo aquele conformismo de viver por viver, e deixar que esta ação torne-se a razão para se estar no presente, a razão para nossos sentimentos, para tudo o que acontece conosco. é lindo e ao mesmo tempo repugnante essa vontade que querer achar a resposta pra tudo, e se conformar com a primeira encontrada.
não vemos mais julios cesares, não vemos napoleoes, não nos fascinamos com novos socrates que nos fazem pensar. estamos todos ocupados atendendo a nessecidades que criamos a pretexto de veder qualquer coisas, estamos ocupados trabalhando para comprar o que achamos que temos que ter, pois não se vive sem!
não encontro fora dos papeis dos livros a mesma sagacidade com a qual o escritor escreve, não vejo fora da midia a verdade bater na minha cara, e quando vejo, perco a voz.
não sinto a libertade de ser humano, e quando sinto, eu fico só! como se eu tivesse saido da caverna, eu quero gritar sobre o sol que esta lá fora, sei que vão me matar, e como humano não quero morrer, mas não quero deixa-los. sou um prisioneiro solto, mas que gosta de estar na prisão, chorando lagrimas de pena, vendo que todos também podem sair, mas insistem na caverna que esta presta a desmoronar!
não vejo sentido em povos que detem a mesma verdade, e só a praticam de forma diferente, se matarem por terra! se é por diferença de costume que eles não vivem num mesmo país, então porque o Brasil continua sendo um país das diferenças?
eu vejo a humanidade como crianças que pensam que estão fazendo do jeito certo! eu nos vejo como os primatas idiotas do futuro que morrem por papel!
eu vejo pessoas engolindo noticias, como os gregos engoliam os mitos... eu vejo com os olhos de quem sabe que ser humano, é realmente ser o que nasceu para ser.

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