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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Sedentarismo Intelectual

Temos pelo menos alguns 12 mil anos de historia, sendo pelo menos 2 mil anos muito bem relatados e guardados, e conseqüentemente muito bem estudados por gerações e gerações, ampliando assim os nossos conhecimentos, e nos situando em um mundo que acabamos de chegar. E ao analisarmos toda a nossa trajetória, ou parte dela que acontece na Europa, podemos ver os vários ideais, filosofias, e todas as mudanças que tais raciocínios exerciam em toda a sociedade, talvez até no mundo.
Podemos enxergar o que doutrinas puderam fazer; o que reis, imperadores, políticos puderam fazer com seus textos em cima de toda a população mundial. Os focos de tais discussões e embates de ideologias podem ter exemplos tirados da antiguidade clássica, com os filósofos e suas escolas, logo depois de algum tempo sob controle da igreja, temos o renascimento, e as revoluções. Fatos esses que mudaram o rumo de nossas historias, e tiraram a humanidade da mesmice, do mormaço e tédio intelectual. Fatos que tiraram as pessoas de sua servidão ao nobre, ao clero, e deram às pessoas o direito de ter um intelecto, de ter algo para se crescer e criar, mudando completamente o mundo, seria a verdadeira Luz que o homem precisava para conseguir escapar das mãos invisíveis do divino e revolucionarem o modo de viver em sociedade.
Porém, é uma pena ver que nos dias de hoje estamos vivendo uma espécie de feudalismo capital, que lutamos somente pela sobrevivência, sem definição alguma de razões para se viver. Questões tolas e existencialistas renascem a todo instante, pois quer dizer que hoje eu apenas vivo para comprar alguma coisa? Ou para trabalhar para comprar coisas?
Onde estão os ideais de algo novo que possa inverter, pelo menos que só por brincadeira e ver no que da?
Não é perceptível que vivemos em uma monarquia capitalista, e que a manipulação sutil das ferramentas desse novo sistema impede qualquer mudança na visão do mundo das pessoas? Não critico o capitalismo e nem falo que ele seja m monstro, pois nele há suas certas vantagens e progresso para o ser humano. O problema nele é que ele não é tão diferente das formas primitivas de poder, e na verdade ele é mais sem caráter, uma espécie de sistema mentiroso; que não agrada a gregos e troianos, mas engana ambos para atender ao egoísmo. O problema dele é que ele nos faz de servos para novos nobres, e não nos damos conta disso, e que simplesmente, ficamos sujeitos a uma espécie de sedentarismo intelectual, a mesma vivida nos tempos dos feudos, na idade media.
É fato que hoje qualquer tipo de revolução é logo transformado em um tipo de produto, e qualquer dono de autoria da tal revolução é cegado pelo sistema, logo se vendendo a ele, atraído pelas ilusões de ascensão dentro do próprio, não só pelo reconhecimento, mas pelo lucro que tal autoria garante. Resultado: a revolução proposta de ideais torna-se moda, e novos produtos, uma nova forma de consumo, enganando a qualquer um que o mundo está mudando, porém a realidade é outra, e a mascara social dos plebeus é cega e de palhaço.
Tolos, assim somos denominados pelos que montam em nossos esforços, que temos por seguir alguma ilusão, assim somos como aquele burro que carrega a carroça, atraído pela cenoura presa na ponta da vara do caipira.
Ou seja, o mundo precisa de seus heróis, de seus lideres, pessoas não vendidas ao que se é material, mas intelectual!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Direito vetado ao brasileiro de ser brasileiro, pelo brasileiro

Como instalar no ser brasileiro o espírito que desperta em épocas de copas? Como permanecer essa compreensão de nossa existência dentro destas terras cheias de historias, porém rica em corrupção, até mesmo de nossos heróis?
Como fazer o povo entender o que é ser e como ser brasileiro, assim como os norte-americanos entendem que são norte-americanos e se orgulham, e tem prazer em dizer a que pátria pertencem, mesmo que a pátria seja reconhecidamente a mais hipócrita e sem ética do mundo, eles respeitam a maquina, a bandeira e as terras que lhes deram e ainda ofertam uma boa vida para quem queira trabalhar! Já por aqui, em terras tropicais, como instalar tal orgulho nos brasileiros?
Não é novidade para ninguém o quanto o brasileiro é ignorante em sua vida política, até o respeito com a bandeira, o hino ou mesmo com nossas terras é ridicularizado e permanece assim no pensamento popular, lixo que o Brasil tem e vende pra pagar dividas, pois o que vem de fora é muito melhor do que tem aqui. Mas para rebaixar ainda mais a capacidade intelectual do cara-pintada, o quem vem de fora é o lixo que vendemos, só que transformado, ou apenas com uma marca estrangeira desenhada na embalagem.
Só não é aceita pela sociedade desse nosso país, tal realidade, pela falta de senso critico dos jovens brasileiros cada vez mais afastados das responsabilidades de cidadão, cada vez mais vulneráveis a manipulação e integração à massa de manobra, tornando em somente uma geração que compra, e trabalha mais só para comprar mais. Os indivíduos de situação diferente, os intelectuais tomam rumos diferentes para o progresso de sua vida em busca pelo reconhecimento, ou se tornam patriotas de uma pátria sem filhos, de uma pátria completamente abandonada, assim terminando em cair em completa desilusão; ou logo se vendendo, assim como a própria pátria, para fora, fazendo permanecer a carência de novos heróis.
É o que a nação brasileira não vê: a importância de se dar respeito ao verde, ao amarelo, ao azul e ao branco; aos valores e princípios a que nossa pátria tomou para serem formados os longos textos que descrevem e definem o que a nação brasileira é ou deveria ser. A nação brasileira não vê a importância de ser brasileiro, e o que esse orgulho poderia trazer até para os mais desfavorecidos, não apenas vantagens e igualdade perante os de mesma nacionalidade, mas também o respeito dos demais de qualquer outra nação.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Geração Dom Quixote

Radio, TV, jornal, internet e tudo o mais que possa transferir dados sobre as noticias da região, do país e do mundo inteiro somados ao mundo capitalista e movido pela sede e fome de dinheiro (instintos que jogam de lado toda a ética) é a combinação perfeita e até mesmo a explicação perfeita para a geração Dom Quixote.
Não importa onde nem como, nos dias de hoje sempre há um veiculo para as noticias do dias, ou às vezes, as noticias daquela hora, e o problema desses veículos é a confiabilidade do que se é passado. A começar pela internet, que é único meio com o qual, possivelmente, atingirá os jovens, porém é a fonte de informações mais inconfiável que existe no mundo! Pois se diz nela, se define nela, e se faz nela o que se quer! E tudo isso, por vezes é tomado por verdade, mesmo que seja mentira, pois o jovem não procura a verdade.
Tal efeito que se tem com a internet sobre os jovens deve-se a ingenuidade das mentes juvenis em distinguir o verdadeiro do falso, pelo simples fato de confiar em só e somente uma fonte e, claro, em tudo o que está escrito na internet.
Não se vêem jovens procurando noticias que já viram nos sites em outras fontes de noticias, salvo a televisão.
Já TV é o mais comprado de todos os veículos (pois na internet é de graça a distorção da verdade). Para qualquer emissora é possível comprar afinidades. O que é obtido tanto por políticos, quanto por empresários, através do dinheiro. Assim não é difícil comprar aparições publicas que beneficiam a imagem, como também reportagens que degradam imagens de terceiros, além de distorções de verdade para ganho de benefícios
Logo em seguida a radio, o jornal e com toda certeza as revistas. Não muda o fato de que sempre, quando lemos qualquer noticia, ela sempre é apresentada de formas diferentes, pois foram compradas de formas diferentes, e porque vendem de formas diferentes.
E alheio a toda essa bagunça, e no meio desse “mercado de compra e venda de reportagens e vantagens em noticias” estão o jovem, o adulto e o velho brasileiro. Também não quer dizer que não há tendenciosos em outras nações. Mas no Brasil já é tão descarado, já é uma babaquice.
E nisso tudo ficam alienados e burros, e como gosto de denominar, idiotas! Pensando e formando opiniões que não corresponde aos fatos, e como na maioria dos casos, desvalorizando o próprio papel dentro da sociedade. Tendo sempre como resultado a ignorância para assuntos que designam para os “coroas” que não tem o que fazer. Mas o que apenas não sabem é que a cada noticia destorcida que recebem, destorce e influencia diretamente sobre a vida “intocável” deles, como o aumento do ingresso de uma boate, o preço da cerveja, a roupinha da moda!
A geração Dom Quixote hoje enfrenta os “gigantes problemas com os pais” quando são apenas moinhos de vento frente à realidade que os próprios pais enfrentaram no passado quando eram filhos da censura, da opressão, e resumindo, filhos da ditadura.
A geração Dom Quixote inventa aventuras baseados em seus ídolos, que precisam apenas ser belos, ou rebeldes, ou loucos; que precisam fazer apenas algo fora da realidade e que não depende dela, fazer a arte Dom Quixote. Porque a geração Dom Quixote só que estar cada vez mais longe e não admitir que um dia tenha que voltar pra realidade, e que um dia tenha que tomar o lugar dos antigos, que um dia tenha que crescer!

Polemica que é Bomba!

O assunto da moda é o apoio brasileiro para o Irã desenvolver o seu projeto de desenvolvimento nuclear para fins pacíficos, mas sempre há esse velho medo de países do oriente médio ter domínio de tecnologia nuclear, alegando que todo mundo com pano na cabeça é terrorista! E como em todo bom governo norte-americano há sempre a política de não deixar ninguém desenvolver tanto assim, ou por questões logicamente econômicas e estratégicas ou por medo de terrorismo vinda do oriente médio (mais uma desculpinha técnica para a INVASÃO!). E assim começam a propaganda satânica do oriente médio, sempre manipulando os pensamentos que os ocidentais, ou de caráter ocidental, têm sobre os povos que vivem no oriente médio.
Hoje, com tantos documentários e relatos sobre a invasão norte-americana no Iraque, fica ridículo tais acusações e pré-conceitos para um povo que é de origem persa. Além de ser uma enorme hipocrisia por parte dos Estados Unidos querer interferir no desenvolvimento energético de outra nação, só por estar dizendo que haverão projetos clandestinos de produção de armas nucleares. Mas... Pelo amor de Deus (ou de Alá!) o EUA é só a nação com o maior numero de ogivas nucleares do mundo! E apesar de estar entre as potencias do Conselho de Segurança Internacional após assinado um acordo, o numero de armas nucleares de repente aumentou surpreendentemente! Como assim, só eles podem ter? Somente quem está do lado dos mauricinhos do norte é que podem ter alguma bombinha para colocar medo nas pessoas?
Ora, os estados unidos querem fazer do oriente médio uma nova Alemanha nazista? Por motivos de terrorismo? Mas o que muitos não levam em consideração, é que na verdade a maior nação terrorista de todos os tempos foi o próprio Estados unidos! Não se lembra quando? Pegue qualquer livro de historia e pesquise sobre duas cidades: Hiroshima e Nagazaki. Não houve maior terrorismo mundial como o que houve com aquelas duas cidades japonesas que sumiram em segundos, e nem um medo tão devastador como no silencio mundial quando assistiram tal atentado.
O que também levanta a questão de que somente países desenvolvidos que têm armas nucleares é que participam do Conselho de Segurança, será que isso não torna os países subdesenvolvidos em reféns do medo de evaporar a qualquer momento?( Sem contar a produção bélica de cada pais “conselheiro” em questão).

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Internacionalmente escravos

Não discuto o fato de produtos estrangeiros serem melhores que os nacionais, nem refuto o uso deles e nego esse tipo de ato. Mas a questão é que esse tipo de problema, do Brasil engolir todo o lixo empurrado garganta abaixo , foi culpa do próprio Brasil que sempre abriu as pernas para o comercio externo. Querendo fazer cara de bom moço para atrair capital estrangeiro para os salários dos brasileiros, mas a burrice foi pensar que tal dinheiro dado aos trabalhadores brasileiros seriam gastos em produtos brasileiros, uma vez que os produtos não eram melhores que os produtos “gringos” ou nem eram produzidos por indústrias nacionais. Logo os enlatados estrangeiros intoxicaram o sistema econômico brasileiro e ficaram circulando por ele até os dias atuais.
As propagandas, os desenhos, os filmes, tudo isso nós fazem ser alienados ao que acontece o tempo todo e a gente não vê, que somos apenas uma colônia deles, e compramos deles coisas que são produzidas aqui, mas baseadas em produtos que são lixo para eles lá! Não é a toa que somos piada lá fora! Depois o burro é o português?
O pior é saber que sempre corremos, sem consciência, do sonho americano, de poder consumir do bom e do melhor e ainda conseguir pagar as contas no final do mês. Mas me responda, como? Se sempre temos dividas internacionais, se o Brasil é o país dos impostos, e acima de tudo sempre dependemos da alta de uma moeda que não é nossa, fora o consumo desenfreado que faz todo o nosso dinheiro sair do país.
Pelo menos, nem economicamente seremos patriotas? Ou seremos um pouquinho de cada pais do mundo quando vestimos uma roupa da C&A, escovamos o nosso dente com a escovada Oral-B e pasta da Colgate, assistimos “Friends” na TV por assinatura (DirectTV) em uma televisão da Sony, ou quando estamos dirigindo o nosso carro da Volkswagem (ou Toyota, ou Fiat, ou Chevrolet, ou Subaru, ou Ford, ou Peogeot) até o Shopping Center, andamos entre lojas como Calvin Klein, Siberian, Brooksfield, Puma, Nike, Adidas, e compramos um belo Ipod na Fnac, ou um celular da Motorola, ou Nokia em uma operadora da Claro ou Tim!
Além de tudo isso, nós ainda temos que aprender a falar inglês. Dizem para não nos preocuparmos , por que o país está desenvolvendo! Mas só porque eles querem trabalhadores mais qualificados e falando as duas línguas.
Não se preocupe, apenas somos uma colônia que enriquece sem saber outros países com visões mais amplas e desenvolvidas sobre como se relacionar e se aproveitar de países ainda focados em coisas de pequenas magnitudes.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

a verdade é que o povo não sabe o que pensa que sabe

Penso que a população brasileira já chegou a tal consenso: “Não seria melhor que os deputados pelos menos desejassem o desenvolvimento do país, pois assim poderiam roubar mais dinheiro sem afetar a vida das pessoas trabalhadoras, pois não seria percebido”.
Mas o que o povo não percebe que não somos nós que dependemos deles para movimentar a nossa nação para um futuro digno e bem investido aos nossos filhos, tudo depende de nós e de nossos pensamentos, argumentos e critérios na hora do voto, no dia-a-dia, a cada leitura diária das noticias do dia no jornal, ou as reportagens apresentadas nas rádios e TVs do país.
Pois neste país é necessária a educação do povo a respeito deste poder, que ele tem por direito, de mudar o país. Não a toa que os colarinhos brancos ainda atrasam com certas medidas e burocracia os investimentos na educação dos seus futuros eleitores! Assim fazendo com que o povo continue ignorante para o que acontece aqui no Planalto.
Pois se o povo fosse mais atento já teria destruído Brasília desde 1988! Se o povo fosse mais atento, já teria instituído condições para que os políticos de qualquer dos três poderes, estejam sujeitos às mesmas leis que nos julgam; às mesmas leis que nos põem na cadeia; às mesmas leis que deixam muitos passando fome (querendo ou não admitir esta realidade).
Se o povo que pensa que sabe ler e ver o mundo a qual pertence realmente soubesse fazer tudo o que pensa que sabe, já teria feito, de requisito para exercer o papel de deputados e senadores, os nossos parlamentares estarem sujeitos a uma lei que os obrigasse a utilizar serviços de educação, de saúde e de cultura/lazer promovidos apenas pelo governo.
Assim eles seriam apenas mais um cidadão. Tomariam conhecimento de problemas que afetam os cidadãos diretamente da fonte, e assim tratariam com mais seriedade os problemas que a rede publica tem com seus serviços prestados a população.
Com deputados utilizando hospitais públicos, não faltariam médicos; com senadores com filhos na escola publica, não teriam professores com salários ridículos; governadores freqüentando praças publicas e andando pelas ruas para ir comprar o teu próprio pão, não faltariam policiais para patrulhamento.
Eles não convivem com uma morte de um parente nos corredores de um hospital, não convivem com a insegurança de perder o emprego por chegar atrasado, só por causa da demora do ônibus. Eles não convivem com parentes viciados m drogas, só porque o comercio fica perto de casa; não convivem com assaltos periódicos, e assassinatos na porta de casa. Enquanto a lei não fazer deles um de nós, e nós não fazermos nada para que isso aconteça, favelas cresceram, crianças continuaram na rua, ônibus quebraram no caminho para o trabalho, obras serão superfaturadas, e amanha aquilo que você não sabia que era responsabilidade do governo vai bater na sua porta e te dar um soco no meio da cara.
Então que o povo fique atento! O dinheiro é só administrado pelo governo, mas ele ainda é nosso! O país ainda é nosso!

Me irrita essa herança do fascismo!

Uma das coisas que me intriga é a respeito do governo regional, no meu caso GDF, é essa mania de fazer uma enorme propaganda sobre tudo o que é “promovido” por ele. Sendo que tudo o que fazem é no mínimo uma obrigação (na verdade é o trabalho do Estado), além de um detalhe, quem promove tais acontecimentos anunciados somos nós cidadãos.
Alguns defendem que o objetivo da propaganda é para mostrar onde o dinheiro do povo é investido, mostrar também que o governo está trabalhando. Bom se for assim, que apresente as obras e eventos “promovidos” pelo governo como um mérito de quem paga imposto e não do Estado! Ou melhor, que nem propagandas façam, que o povo consiga perceber sozinho, só pelo fato de o Estado estar fazendo o seu trabalho com eficiência.
Não admito quando o povo brasileiro aceita a declaração de um político que diz “eu fiz esta ponte”, ou ,“eu promovi a construção deste hospital”. Em minha opinião, o povo deveria responder o seguinte: PARABENS, não fez menos que a sua obrigação!
Como disse antes, o mérito é de quem paga os impostos, ou seja, nós cidadãos brasileiros. Digo isso bem restrito a quem paga os impostos, pois são com eles que o Estado cumpre o seu trabalho em prol da sociedade brasileira. Agora, o que adianta reclamar sobre o papel mal cumprido do estado, se nem ao menos o seu papel de cidadão é cumprido? Primeiro concerte teus erros, para então poder dar soluções aos erros dos outros.
Concordo com qualquer um que diga “são muitos impostos”, mas precisamos ser honestos para com a nossa sociedade, com nossos semelhantes e fazer nossa parte. Os representantes que trabalham para o Estado são o reflexo do povo, se o povo é corrupto, para mim não é novidade que os políticos também sejam. Um povo assim, fora de seu papel, engole qualquer discurso, por ignorância, e ficam até feliz com qualquer pintura nas salas de aulas de alguma escola publica.

sábado, 8 de maio de 2010

Fim de Semana Brasiliense

O que faltava naquela manhã de sábado era saber o que faria naquela noite. Não por desespero atrás de diversão, mas também por desespero por cultura que lhe falta durante todo o período que não acontece nenhum show, e durante o período que ele não tinha dinheiro; para ele eram períodos eternos!
O caderno de diversão e arte do jornal regional estava na cabeceira da cama, em cima de uma pilha de outros exemplares dos Dias anteriores; porém sempre sofria ao ver eventos que metade de Brasília comparecia e, por motivos financeiros, ele não.
O montante restante da diferença entre o salário e as contas não dava para contas com show de artistas nacionais, quanto mais internacionais, era o caso do sábado passado.
O que sempre restava eram as festas de entrada franca. Mas entrada franca não seria algo bom para melhoras seu “filme” com a garota que ele queria que o acompanhasse. E também não seria grande lucro indo atrás de eventos grátis que ocorrem no entorno da cidade, onde sempre o transito é caótico e a segurança é duvidosa. Também não iria se sentir bem em um lugar pouco freqüentado por ele.
Restava talvez algum cinema, em um dos vários shoppings. Só que a maioria dos estacionamentos é paga, e o ônibus da linha que passa pelo shopping demora, e ônibus não seria um transporte adequado. Além disso, tudo ainda tinha o fato de ser um programa meio repetitivo para a saída deles, sendo todos os filmes já assistidos, e nenhum lançamento!
Restaurantes, pelo menos os que merecem seres considerados românticos, são caríssimos; nenhum bar “copo sujo” serviria!
Como era que testas a paciência a vida cultural da cidade: que se resumia a eventos somente pagos a altos preços, como festas no Park Way, boates e shows. O que deixa evidente que o publico alvo é a jovem burguesia do Lago Sul, área mais rica da cidade!
Nenhum amigo estava fazendo festa! Nenhum dinheiro para ser gasto, culpa da demora do banho que teve com sua namorada no mês passado; e que teve como conseqüência a gigantesca conta de luz. Ainda somando ao conserto do amassado do carro e seus faroletes, que foram quebrados por culpa de um enorme buraco que tinha em frente ao Lar dos Velhinhos quando voltava para casa.
É... O jeito vai ser ir lá à frente do Banco do Brasil, que fica do outros lados da rua, comprar um filme pirata e assisti-lo em companhia de sua garota, comendo uma boa e velha bacia de pipoca.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Indecisão visível e cega, e Educação política de lado = Eleitores brasileiros


O medo dos nossos eleitores nessas eleições está parecendo o medo dos eleitores norte-americanos, ou pelo menos do que já foi o medo deles: o medo da descontinuidade do sistema de governo que vem fazendo o país crescer desde a eleição do então presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Com toda a nação crescendo, com base em uma economia boa e forte, que faz empresários novos enriquecerem e estarem confiantes; deste modo criando novos empregos para a população pobre, que com isso conseguiu se erguer e ter o que comer, sem ter que recorrer a violência, além de obter algum dinheiro para comprar bens.
Lula, querendo ou não e independente de qualquer visão partidária, fez muito pelo país, não quitou 100% do precisava e do que ainda precisa ser feito, mas causou mudanças relevantes dentro da nossa nação brasileira, que há muito foi sempre humilhada no exterior.
Hoje se vê diferença em todo o país. E o medo, ou insegurança em relação ao próximo líder nacional e seu modo de governo, que pode acabar tirando este ritmo de crescimento do país atinge toda a população.
Fato inegável, pois se de um lado temos Dilma Roussef, que é a preferida do Lula, mas que não expressa nenhuma experiência política; pelo outro temos José Serra que é um político muito experiente com ótimas referencias, mas que não segue a linha política que a nação segue hoje graças às ideologias petistas, claro que um pouco diluídas para agradar a gregos e troianos.
Logo da para se perceber que belo tiro no escuro essas eleições serão, claro que ha outros candidatos a presidência da república que podem acabar surpreendendo no período eleitoral, só que não muda o fato de que tais presidenciáveis carregam consigo diferentes temas a tratar no Brasil e prioridades diferentes ao que o governo tem hoje, ou seja, não deixa de ser u belo tiro no escuro.
Mas como todo bom tiro de cego, é preciso estar consciente e não dar o tiro no próprio pé! E a melhor maneira para nessas eleições não saírem do controle e acabarmos com tudo de bom que construímos, seria desejável que todos os eleitores tomassem pela opção de uma estratégia de votação nestas eleições!
O que eu quero dizer, é que a própria população deveria deixar de ter "picuinhas" com certos partidos, parar de ter está visão de que somente o carisma pode conquistar o seu voto, e principalmente a visão do "voto em causa própria"! É necessário que os eleitores se diferenciem dos tão odiados senadores e deputados, que sempre votam pela causa própria, e começarem a cotar pelo bem do nosso país.
É necessária a educação política exercida pela própria população, e que os eleitores saibam votar de forma inteligente, sem se preocupar com apenas um só tipo de poder do Estado (como os jornais e televisões estão dando, no caso, ao executivo nacional), e dando a devida atenção e estudo sobre os outros poderem como o nosso judiciário (claro que não há eleição para tal, mas é preciso fiscalização sobre este) e o nosso problemático e polemico legislativo, que pode contrabalancear com o executivo.
Vote pelo Brasil.