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segunda-feira, 10 de maio de 2010

a verdade é que o povo não sabe o que pensa que sabe

Penso que a população brasileira já chegou a tal consenso: “Não seria melhor que os deputados pelos menos desejassem o desenvolvimento do país, pois assim poderiam roubar mais dinheiro sem afetar a vida das pessoas trabalhadoras, pois não seria percebido”.
Mas o que o povo não percebe que não somos nós que dependemos deles para movimentar a nossa nação para um futuro digno e bem investido aos nossos filhos, tudo depende de nós e de nossos pensamentos, argumentos e critérios na hora do voto, no dia-a-dia, a cada leitura diária das noticias do dia no jornal, ou as reportagens apresentadas nas rádios e TVs do país.
Pois neste país é necessária a educação do povo a respeito deste poder, que ele tem por direito, de mudar o país. Não a toa que os colarinhos brancos ainda atrasam com certas medidas e burocracia os investimentos na educação dos seus futuros eleitores! Assim fazendo com que o povo continue ignorante para o que acontece aqui no Planalto.
Pois se o povo fosse mais atento já teria destruído Brasília desde 1988! Se o povo fosse mais atento, já teria instituído condições para que os políticos de qualquer dos três poderes, estejam sujeitos às mesmas leis que nos julgam; às mesmas leis que nos põem na cadeia; às mesmas leis que deixam muitos passando fome (querendo ou não admitir esta realidade).
Se o povo que pensa que sabe ler e ver o mundo a qual pertence realmente soubesse fazer tudo o que pensa que sabe, já teria feito, de requisito para exercer o papel de deputados e senadores, os nossos parlamentares estarem sujeitos a uma lei que os obrigasse a utilizar serviços de educação, de saúde e de cultura/lazer promovidos apenas pelo governo.
Assim eles seriam apenas mais um cidadão. Tomariam conhecimento de problemas que afetam os cidadãos diretamente da fonte, e assim tratariam com mais seriedade os problemas que a rede publica tem com seus serviços prestados a população.
Com deputados utilizando hospitais públicos, não faltariam médicos; com senadores com filhos na escola publica, não teriam professores com salários ridículos; governadores freqüentando praças publicas e andando pelas ruas para ir comprar o teu próprio pão, não faltariam policiais para patrulhamento.
Eles não convivem com uma morte de um parente nos corredores de um hospital, não convivem com a insegurança de perder o emprego por chegar atrasado, só por causa da demora do ônibus. Eles não convivem com parentes viciados m drogas, só porque o comercio fica perto de casa; não convivem com assaltos periódicos, e assassinatos na porta de casa. Enquanto a lei não fazer deles um de nós, e nós não fazermos nada para que isso aconteça, favelas cresceram, crianças continuaram na rua, ônibus quebraram no caminho para o trabalho, obras serão superfaturadas, e amanha aquilo que você não sabia que era responsabilidade do governo vai bater na sua porta e te dar um soco no meio da cara.
Então que o povo fique atento! O dinheiro é só administrado pelo governo, mas ele ainda é nosso! O país ainda é nosso!

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