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quinta-feira, 5 de maio de 2011

É o que a Dilma falou no Almoço com o Alemão

Ah, agora o que me faltava, finalmente a Dilma se destacando no ambiente político internacional, finalmente ela mostrou o que os brasileiros acham sobre o que está acontecendo no exterior e defendeu a reforma na ONU sobre fixos e não fixos. Com apoio do presidente da Alemanha.
Primeiro quero me expressar a respeito da expressão de nossa presidente, foi muito tarda a opinião dela sobre a intervenção militar da OTAN na Líbia. Vejo nessa demora uma imparcialidade, a mesma imparcialidade que o Brasil teve na votação para esta intervenção. Deixando oficial depois sua declaração, ninguém mais se sente ameaçado com tal discurso, e ao mesmo tempo ele deixa o país com um tom neutro para o que acontece lá fora. Resumindo, continuamos a ser o país Paz e Amor, sem voz para resolver grandes intrigas, como já aconteceu no caso Irã, e nos resumimos a grandes diplomatas para arranjar grandes parceiros comerciais. Assim, o brasileiro é o cara gente boa que não tem inimigos a não ser numa boa partida de futebol, e não atrapalha ninguém.
Já a respeito da reforma na ONU, aumentando o numero cadeiras fixas e não fixas, para tomada de decisões que atingem todo o planeta, é uma causa boa a ser defendida. Pois que justiça há nas decisões de uma organização, que autodenomina nações unidas, formada por apenas alguns representantes de países poderosos. Que decisões humanitárias pode-se esperar de uma organização controlada por países que possuem uma economia forte. E sendo que a maioria destes países é controlada por corporações empresariais que visam o lucro. Não há surpresa em saber que cada medida tomada por tal organização visa apenas a atender aos interesses econômicos dos países em questão.
A ONU, enquanto não reformulada para atender e dar voz de justiça para todas as nações, enquanto ela não tratar a todos como humanos em si, ela não passa de uma lobista internacional dos países que a controlam, para que os países que não a controlam não se voltem contra as decisões tomadas entre eles. São com os discursos dela que engolimos caladinhos todas as ações das nações poderosas! Acorda meu povo, a ONU serve de calmante, por que uma organização com esse nome dá a sensação de justiça e imparcialidade, mas ela é de uma lateralidade monstruosa!

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